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Recife, 09/05/2018

Conceito de educação integral ainda precisa ser discutido entre professores e gestores


Promover a educação integral significa considerar todas as competências e aprendizagens essenciais aos estudantes, afirma o professor Francisco Aparecido Cordão, que tem ampla experiência nos Conselhos de Educação do Município e do Estado de São Paulo e na Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE).


Historicamente, a concepção de educação integral já mudou bastante. “No início do século passado, o termo era usado num sentido enciclopedista, de passar para o estudante todo o conhecimento acumulado pela humanidade”, explica Cordão. “Mas houve desde então uma evolução muito grande na quantidade de conhecimento produzido pela sociedade e hoje isso não faz mais sentido”.


O que faz sentido – e está proposto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – é dar às crianças e jovens as ferramentas para continuarem aprendendo sempre, mesmo depois que saírem da escola. “Todo aluno tem o direito a entender o que lê, a se fazer entender pela escrita, dominar as operações matemáticas básicas, conhecer os fundamentos científicos e tecnológicos. Com isso, ele é capaz de entender e aproveitar a informação que está democraticamente espalhada”, afirma o professor.


Apenas com pessoas capazes de articular e mobilizar as informações, o acesso livre fará diferença. “Atualmente todos têm acesso, mas nem todos conseguem fazer o link entre o que já sabem e a informação nova. É preciso mobilizar os conhecimentos e articular saberes para aplicar na prática, ou seja, dar respostas aos desafios da vida moderna”, diz.


Segundo Cordão, a capacidade de aprender a aprender é essencial porque, no mundo de hoje, muitos dos conteúdos que a escola tenta transmitir em pouco tempo ficam defasados. No entanto, a discussão sobre as competências necessárias não é de hoje. “O debate existe desde a década de 1990, desde a promulgação da LDB em 1996”, afirma.


 


Fonte: http://www.revistaeducacao.com.br/conceito-de-educacao-integral-ainda-precisa-ser-discutido-entre-professores-e-gestores/

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