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Recife, 13/02/2017

Novas tecnologias facilitam a aprendizagem escolar


Estudar a integração de novas tecnologias ao currículo educacional é o que faz a pesquisadora e professora do setor de educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Nuria Pons Vilardell Camas. Desde 2000, ela se dedica ao estudo e impacto da cultura digital na educação e constata que o mundo no qual vivemos é praticamente digital e que, portanto, a tecnologia faz parte do dia a dia.


Segundo a professora, independentemente da tecnologia, é importante entender, criar e dar vazão a uma nova escola, que vislumbre o currículo como o caminho a ser construído para e pelos aprendizes.


“O melhor resultado não virá pela tecnologia, mas pela compreensão do que se espera da educação”, avalia. “A tecnologia é parte, não é o todo", completa.


Conceito


Segundo a professora, por novas tecnologias entende-se a convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo, que pode ser o notebook, o celular, o tablet, a lousa digital, o robô e quaisquer outras que surjam. Para o uso educacional, interessa particularmente a produção colaborativa de conhecimento, em que alunos e professores juntos também sejam coautores.


“O importante, independentemente da tecnologia, é entender, criar e dar vazão a uma nova escola, que vislumbre o currículo como o caminho a ser construído para e pelos aprendizes, incluindo alunos, professores, gestores e familiares”, afirmou.


Benefícios


Usar tecnologias em sala de aula, na escola, em casa e nas ruas faz parte da rotina de muitos estudantes.  Segundo a professora, as novas tecnologias devem parte do cotidiano escolar como é o livro, o quadro negro e o giz.


“É necessário oferecer condições para promoção da educação de nosso tempo, que deve estar integrada ao local em que estivermos”, ressalta.


Realidade na sala de aula


Um dos maiores enfrentamentos na formação de futuros professores é integrar as tecnologias à educação, principalmente unindo os conhecimentos técnico-pedagógicos de forma interdisciplinar.


“Basta olhar os projetos político-pedagógicos das licenciaturas e das pedagogias. Para alguns, esse uso [das novas tecnologias] é voltado à parte técnica — ligar, desligar, usar um software ou aplicativo. Entretanto, não será somente isso que o professor enfrentará na escola. E é no enfrentar, entendido como prática, que se deve pensar. E em preparar o professor”, afirma a professora.


Papel do professor


Embora as tecnologias tenham um papel importante no ensino-aprendizagem, “sempre será necessário um professor para dar conhecimento científico aos alunos, propiciar aos alunos a mediação do conhecimento”, ressalta.


Além disso, um dos papéis importantes do docente é o de auxiliar o aluno e capacitá-lo para incluí-lo na cultura digital. “A união das possibilidades com o uso da web 2.0 — escrita, leitura, partilha, imagem e som em uma única página navegável, colaboração — pode ser feita por todos que tenham acesso à rede de computadores”, completa.


Dessa forma, a mediação pedagógica se faz necessária para que o aluno saia da sala de aula com plena capacidade de usufruir das possibilidades que o universo digital oferece.


http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/07/novas-tecnologias-facilitam-aprendizagem-escolar

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